COMPORTAMENTO:
FIM DE ANO ATÍPICO
Janaina Sá Brito
Confesso, desde criança, sempre fui fã incondicional das festas de Natal e Ano Novo. Aquela correria para comprar os presentes, enfeitar a casa todo o dia primeiro de Dezembro, montar pinheirinho, encontrar o Papai Noel na Rua e conversar com ele, fazer meus pedidos Natalinos, apreciar a decoração iluminada das Ruas e dos edifícios, aprontar a ceia, reunir a família, viajar para a praia no último dia do ano e passar todo o verão lá, reencontrar os amiguinhos de praia, enfim.
Hoje, em pleno Dezembro de 2018, sinto um clima diferente, a cidade não tem mais decoração Natalina, as pessoas não se entusiasmam por fazer toda aquela correria de presentes, amigo secreto e ceia, está todo mundo triste e deprimido, sem saber como será o novo ano, uma incógnita, essa incógnita que tomou conta de todo o ano de 2018. Crise política e econômica piorando, uma copa do mundo desastrosa para a seleção Brasileira e uma eleição atípica e temerária, sem saber-se ao certo quem seria o novo Presidente e quais seriam os rumos do país. Isso realmente ainda não sabemos, só a partir do dia primeiro de Janeiro que saberemos de fato, mas continuamos com aquele hiato, uma sensação de solidão, depressão e decadência em todos os sentidos. Desemprego crescente, muita gente com problemas financeiros, familiares e pessoais, surtos psicóticos, enfim, perdeu-se a ternura e a renovação de todas as esperanças.
Dizia-se sempre que o ano par era melhor que o ano impar, mas será que o jogo vai reverter em 2019? Nem isso sabemos, agora, só nos resta canalizar boas energias para tudo mudar, melhorar e dar certo no próximo ano e as coisas normalizarem-se. O que eu posso dizer aqui para todos os leitores é o seguinte: Feliz esperança nova!!!!! Boas festas!