CORONAVÍRUS:
100 MIL MORTES: O QUE ESPERAR DO FUTURO?
Janaina Sá Brito
Neste final de semana, o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortes por coronavírus, é um resultado assustador, que mostra o lado triste de nossa realidade atual, um país governado por um presidente que ignora a pandemia e as regras de isolamento social, defendendo um medicamento que não tem nenhuma comprovação científica de seu funcionamento. O povo não tem estrutura para seguir as regras de isolamento social e sai às Ruas como se não houvesse amanhã, os empresários querem abrir o comércio a qualquer custo, mesmo que os hospitais estejam atingindo o limite de 90% de ocupação de leitos por pacientes contaminados pela COVID-19. Pessoas próximas estão sendo contaminadas quando estão trabalhando na linha de frente e muitas famílias perderam seus entes queridos por causa desse vírus tão perigoso.
Em Março, quando a pandemia começou, imaginávamos que em dois meses tudo se normalizasse, mas o pior aconteceu e em Agosto, cinco meses depois, atingimos essa lamentável marca de mortes. Agora, uma pontinha de esperança começa a nascer com o início dos testes das primeiras vacinas que vem da China, da Inglaterra, dos Estados Unidos e agora da Rússia. Tomara que todos os testes mostrem eficácia e resultados positivos e que possamos entrar o ano de 2021, ficando imunes ao coronavírus e podendo sair de casa e ter vida normal, ou seja, o normal reinventado, mas seguro. Mesmo com o futuro incerto, muitas coisas devem ainda permanecer como o home office e o comércio online, mas acho que deveremos refletir sobre as atitudes que queremos mudar como reencontrar os amigos e viver a vida que deixamos para trás em função da correria diária do trabalho. Será mesmo que as pessoas vão cumprir o que prometeram nesse sentido ou vão continuar se falando virtualmente?
São questões difíceis de se responder, porque não sabemos o que esperar do futuro e como nos planejarmos, mas o importante nisso tudo é que temos um caminho a trilhar e coisas para vermos acontecer nos próximos meses. A reflexão que faço nesta coluna é a seguinte: Não adianta fazermos grandes planos, temos que aguardar serenamente os resultados que o possível futuro nos trará e seguir as regras de isolamento social, nos resguardando em nossas casas, ao lado de nossa família e de quem amamos, conversando virtualmente com aqueles que nos são mais caros, trabalhando, lendo, jogando, assistindo lives, ouvindo boa música e distraindo a nossa cabeça. Então, vamos viver o presente que é o que temos a fazer no momento. Fiquem em casa e se cuidem!
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