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O ADEUS A JÔ SOARES
Janaina Sá Brito
Hoje, meu coração está dilacerado, pois partiu nesta madrugada para o plano espiritual, um dos meus ídolos de infância no humor, o grande Jô Soares, aos 84 anos. Jô, era inigualável em tudo o que fazia e coincidentemente, partiu dez anos depois de seu colega Chico Anysio, que junto com ele, fizeram a minha infância e a de muitas pessoas da minha geração, se divertirem muito com seus programas de humor na Rede Globo, nos anos oitenta. Jô, além de grande humorista, era um grande entrevistador, jornalista e escritor. Confesso que li todos os seus romances policiais e os achei eletrizantes do princípio ao fim, o mais interessante, é que em todos os seus livros, Jô, juntava personagens dos clássicos Internacionais com fatos da história do Brasil, usando muita riqueza de detalhes.
Quando criança, eu era fã declarada dos programas ‘Planeta Dos Homens’ (1976/81) e ‘Viva O Gordo’ (1981/87). Também fui fã de sua fase de entrevistador, nos programas ‘Jô Soares Onze E Meia'(1988/99) e ‘Programa Do Jô’ (2000-2016). Em seus talk shows, Jô soares recebia além de celebridades da música, TV, teatro, literatura , cinema , política e esporte, muitos anônimos que falavam sobre assuntos bem interessantes e algumas vezes, até engraçados. O sexteto do Jô, também era o ponto alto dos programas, com as risadas do contrabaixista Bira e os pitacos do saxofonista e assessor para assuntos aleatórios Derico.
Então, só posso desejar que o grande Jô, seja muito bem vindo ao plano espiritual e possa reencontrar os grandes colegas que nos deixaram. Vamos guardar para sempre em nossos corações, seus bordões e personagens inesquecíveis. Vá em paz Jô! Vou encerrar aqui esta coluna parafraseando o mestre Jô, com a famosa e clássica saudação, um beijo da gorda!
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