NOVELAS:
OS QUARENTA ANOS DE ‘SÉTIMO SENTIDO’
Janaina Sá Brito
Hoje, minha coluna vai destacar mais um clássico da teledramaturgia, que está completando quarenta anos este ano e é um dos preferidos desta que vos fala, é a novela ‘Sétimo Sentido’, de Janete Clair, com direção de Roberto Talma. A novela, foi exibida pela Rede Globo, no horário das 20 Hs, de 29 de Março a 8 de Outubro de 1982 e teve no elenco principal, Regina Duarte, Francisco Cuoco, Cláudio Cavalcanti, Carlos Alberto Ricceli, Eva Todor, Natália Do Vale e Tamara Taxman nos papéis principais. A novela, trata da história de Luana Camará (Regina Duarte), uma Marroquina que chega ao Brasil, para retomar os bens deixados por seu pai e tomados pela família Rivoredo. Para sua surpresa, Luana se apaixona por Rudi Rivoredo (Carlos Alberto Ricceli), que é herdeiro da família e casado com a possessiva Helenice (Beth Goulart). O jornalista Danilo Mendes (Cláudio Cavalcanti), é quem ajuda Luana a encontrar toda a documentação que comprova sua posse dos bens.
Luana Camará, é uma mulher sensitiva, que incorpora uma atriz Italiana já falecida (Priscila Capricci), em alguns momentos da novela, dando um show de interpretação. Outra história comovente da novela, é a do jovem Rubens (Edwin Luizi), que é cego e namora a personagem Érica (Liza Vieira), sem conhecer seu rosto. Rubens, acaba sendo selecionado para fazer um transplante de córneas e recupera a visão. Uma das cenas que me comoveu muito na época, foi quando Érica leu uma carta do hospital, avisando a Rubens, que o doador de córneas havia falecido e que ele tinha que ir com urgência para o hospital, para fazer o transplante. Eu, jamais imaginava, que trinta anos depois, fosse passar pela mesma situação. É uma pena que a novela não foi um grande sucesso, espero que o canal Viva, possa reprisá-la pela primeira vez, quarenta anos depois.
A trilha sonora de ‘Sétimo Sentido’, é uma das minhas preferidas. Essa, foi a penúltima novela de Janete Clair, que morreu um ano depois, vítima de câncer. Mais uma vez, fiz questão de recordar mais um grande clássico quarentão da TV Brasileira e que fez parte da minha infância. Recordar é viver!
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