COMPORTAMENTO:
MEMÓRIA AFETIVA PARTE 2: OS CHOCOLATES PAN
Janaina Sá Brito
Hoje, encerrando a série de colunas sobre memórias afetivas das grandes empresas Brasileiras que anunciaram falência recentemente, vou falar aqui dos deliciosos chocolates Pan, pois na semana passada, a fábrica, que tem 88 anos de existência e é sediada na Grande São Paulo, também anunciou falência, deixando muitos chocólatras, inclusive esta que vos escreve, muito tristes.
Os chocolates Pan, fizeram a minha infância muito feliz, pois eu adorava os cigarrinhos de chocolate, que me faziam brincar de fumante real, fazendo pose com o cigarrinho na boca e também, as moedinhas de chocolate, que eram embaladas em um papel dourado, como se fosse ouro verdadeiro, me fazendo pensar que estava rica. As bolinhas de chocolate com passas, os bombons de licor e os ovos e coelhinhos de páscoa, também fizeram minha alegria, dentro dos ninhos.
É uma pena que a Pan tenha falido, pois seus chocolates eram tão gostosos quanto os das marcas concorrentes, mas só o fato de saboreá-los frequentemente, infelizmente, não vai mais ser verídico e sim, virar uma doce lembrança, literalmente. Como disse na coluna anterior, vão ficar as lembranças das memórias afetivas, que aquecem nossos corações e só nos resta agora, comprar o máximo de produtos da Pan que ainda estiverem a venda nos supermercados e mercadinhos de Bairro, para viver pela última vez, essa deliciosa experiência, que faz parte de nossa existência, há mais de quarenta anos, ou melhor, quase cinquenta, pelo menos para esta que vos escreve, que está beirando os 49 anos de idade.
Valeu Pan! Muito obrigada pelos deliciosos momentos que me proporcionaste nesse tempo todo! Agora, vida que segue!
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